Quem o afirmou foi a diretora adjunta da Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva, Victoria Soriano, no sábado, em Coimbra por ocasião do II Seminário “Inclusão, Educação e Autodeterminação” promovido pela Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC).
“Segundo dados apresentados por Victoria Soriano a percentagem de alunos com necessidades educativas especiais sem acesso à educação inclusiva em Portugal é uma das mais baixas da Europa (menos de 1%), um resultado melhor do que, por exemplo, a Alemanha (mais de 4%), a Holanda (entre 2 e 4%) ou o Reino Unido (entre 1 e 2%)”, pode ler-se na nota enviada à Plural&Singular.
A responsável europeia salientou que “o sucesso do programa português de transição para o ensino inclusivo, nomeadamente graças ao papel dos Centros de Recursos para a Inclusão”.
No entanto, o ex-ministro da Justiça, Álvaro Laborinho Lúcio, não deixou de reforçar a necessidade de «separar a retórica da inclusão da prática da inclusão», no sentido de garantir uma escola verdadeiramente inclusiva e democrática. «Existe uma retórica fantástica sobre a inclusão, o que ‘atrapalha’ são as pessoas com deficiência», ironizou.
O II Seminário “Inclusão, Educação e Autodeterminação”, uma iniciativa integrada no programa das comemorações dos 40 anos da APCC, foi organizado com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, com o objetivo de discutir a importância e a eficácia da inclusão no desenho de um projeto de vida de sucesso, bem como a forma como aquela é encarada pela sociedade.
Também no âmbito do II Seminário “Inclusão, Educação e Autodeterminação”, decorreu na tarde do dia 5 de junho o workshop "Transição para a Vida Pós-Escolar", dinamizado por Filomena Pereira (Direção-Geral da Educação).
In: Plural & Singular via Incluso
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