Notícia de ontem do jornal Público refere que a aluna Constança não conseguiu concluir o exame de Língua Portuguesa do 9.º ano.
O Senhores do Ministério se tivessem o mínimo de consciência a esta hora estariam com ela bem pesada!!!
Relembro que o pedido ia no sentido de ser lido o enunciado do exame e que o mesmo ia fundamentado por relatórios de quem conhece realmente a aluna. Mais, a aluna realizou provas no 6.º ano com as mesmas condições.
Mas para mim levantam-se aqui algumas questões uma vez que o Júri Nacional de Exames veio argumentar que existem escolas que "facilitam" na leitura de enunciados, assim como um exagero nos "diagnósticos". E é aqui que está o problema central de todo este caso e que me custa muito a perceber.
Se as entidades competentes desconfiam das escolas e dos diagnósticos realizados existem serviços de inspeção para regularizar essas situações. Não se pode tomar medidas que causam um impacto verdadeiramente nefasto para a vida de crianças/jovens. Para além de que não é possível tomar medidas "chapa 4" para todos os casos, até porque cada aluno é um caso único e dentro da mesma problemática existem muitas diferenças.
Estas políticas de educação defendidas por quem não conhece a realidade escolar apenas vem reforçar a desconfiança que esses senhores dos gabinetes têm em quem realmente se interessa pela educação de crianças e jovens.
Sem comentários:
Enviar um comentário