Segundo o investigador Rui Costa, líder do programa de neurociências da Fundação Champalimaud, o diagnóstico e o tratamento de doenças mentais como o autismo ou a depressão podem assistir a grandes progressos nos próximos anos.
De acordo com o investigador, no campo das doenças mentais, pode ocorrer um “breakthrough” e nos próximos cinco anos pode haver, no mundo inteiro, uma mudança de paradigma, de pensar e de tratar estas doenças.
O autismo, assim como a depressão, poderá ser tratado de uma forma completamente diferente, quando os investigadores conseguirem compreender alguns processos básicos, como “a pessoa está deprimida, não quer fazer, não decidir, porquê? Há muita incerteza no mundo, há muito stress, o que é que acontece?”.
Todos os processos básicos que estão a ser investigados pelo programa têm a ver com o entendimento de como é que essas coisas se geram normalmente e o que acontece quando não se conseguem fazer, desde o autismo em crianças, a deficiências de aprendizagem até depressão.
Os investigadores pretendem chegar a um diagnóstico mais preciso, algo que ainda não existe para as doenças mentais, com vista a proporcionar um tratamento muito mais eficaz, tendo em consideração que há uma base física da doença, assim, um diagnóstico muito preciso, permitirá saber quais as moléculas, as áreas cerebrais afectadas e como tratar.
In: Ajudas
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