quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Alunos de educação especial sem condições para começar o ano lectivo

A Associação Portuguesa de Deficientes revela falta de professores e de técnicos, considerando este o pior arranque do ano escolar dos últimos anos.

Três semanas depois da abertura do ano lectivo o Ministério da Educação ainda não libertou as verbas para colocar técnicos de apoio às crianças portadoras de deficiência nas escolas. Há, por isso, crianças que ainda estão em casa ou estão na escola sem o devido apoio.

Há uma semana, a Renascença dava conta da falta de professores de educação especial, mas a este problema junta-se a falta de terapeutas.

“A situação da abertura do ano lectivo tem sido das mais complicadas dos últimos anos, como nós nunca vimos, com diversos ataques à educação pública em geral, mas principalmente no que concerne à educação inclusiva das crianças e jovens com necessidades educativas especiais”, garante a presidente da Associação Portuguesa de Deficientes (APD).

Ana Sesudo refere que são vários os problemas: “falta de professores da área, as turmas com número de alunos excessivo e até recusas de matrícula”.

Contactado pela Renascença, o Ministério da Educação garante que já analisou todos os processos e que ainda esta semana vai comunicar às entidades envolvidas qual a verba que vai estar disponível para a colocação destes terapeutas nas escolas.
 

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