Um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) demonstrou que bebés que praticam natação desenvolvem mais o equilíbrio e a capacidade de compreensão do que aqueles que não sabem nadar.
Ao longo da investigação foram comparadas dois grupos compostos por 19 bebés cada um, sendo que um dos grupos era de praticantes de natação e outro não. Este era mesmo o único factor de diferenciação entre ambos, visto que ao nível da educação dos pais, da habitação ou do estatuto económico, apresentavam as mesmas características.
As crianças que sabiam nadar tinham praticado natação durante duas horas semanais desde os dois ou três meses de idade até aos sete meses. Ao longo das aulas, realizaram actividades como cambalhotas num tapete flutuante, mergulho, saltos da margem da piscina e outros exercícios de equilíbrio.
Cinco anos após terem deixado de praticar natação, o grupo de bebés nadadores e o grupo de controlo foram sujeitos a exercícios como caminhar em bicos de pés, equilibrar-se num único pé, saltar à corda, entre outros e, de acordo com os investigadores, os resultados não deixaram dúvidas. “Vimos claramente que as crianças que tinham praticado natação foram melhores nos exercícios de equilíbrio e na capacidade de compreensão do que lhes era pedido para fazer”, sublinhou Hermundur Sigmundsson, docente de psicologia na NTNU.
A componente prática desta investigação foi realizada na Islândia, algo que Sigmundsson justifica com o facto de a água ser muito importante para os islandeses. “Um típico islandês nada, em média, uma ou duas vezes por semana, e [na Islândia] há muito interesse na natação para bebés”, explicou. O docente de psicologia revelou ainda ter ficado impressionado o professor de natação :“Ele foi capaz de fazer com que os bebés de três meses se equilibrassem de pé na palma da sua mão. Foi fantástico ter visto isso”.
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