De há muito que venho a defender a pertinência de repensar todo o modelo dos subsídios de educação especial atribuídos às famílias para apoios especializados a crianças com necessidades especiais.
Entretanto e ao que se noticia muitas famílias estão a usar os subsídios para assegurar despesas básicas. Os técnicos e centros de prestação dos serviços deixam de os prestar e, ao que parece, existem crianças já sem apoio.
Mais uma razão para repensar o modelo e para evitar que se possam criar situações em que crianças com necessidades reais deixam de ter resposta.
Não é nada de novo, os mais vulneráveis são sempre os que sofrem mais.
Mas não é uma fatalidade, fazemos os dias assim, como cantam os Trovante.
Texto de Zé Morgado
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