Foi com alegria no olhar e um sorriso contagiante que Jonathan, de 13 anos, e Artur, de 21, receberam ontem os brinquedos propositadamente adaptados para eles e mais treze colegas com paralisia cerebral do Instituto de Reabilitação e Integração Social (IRIS), em Braga. Uma reacção que agradou ao professor e aos alunos da Universidade do Minho (UMinho) que, numa iniciativa conjunta com o portal Ajudas.com, transformaram setenta bonecos para que estas e outras crianças de instituições do País possam brincar.
Quando os alunos e o professor do Laboratório de Automação e Robótica (LAR), da Universidade do Minho, entraram na sala com os bonecos nas mãos e o gorro de Pai Natal na cabeça, a alegria e a surpresa tomou conta de toda a plateia, entre os 13 e os 21 anos. Com a ajuda da fisioterapeuta Cátia Magalhães, um desses jovens, Artur, depressa se adaptou e conseguiu activar com o pescoço o interruptor externo de um urso que de outra forma não conseguiria. Com as mãos seria difícil tocar nos botões externos do boneco original. "O Artur adorou o brinquedo", diz a fisioterapeuta. "Estes brinquedos vão ser um estímulo para ele virar a cabeça para a esquerda e para direita", continua.
Outros bonecos falam, cantam ou acendem a luz; o que acaba por ser um estímulo visual e auditivo para estes jovens com paralisia cerebral. O mesmo refere a presidente do IRIS, Eduarda Queiroz: "É importante ter brinquedos adaptados a eles para brincarem. Os brinquedos precisam de ter som, luz e textura para estimulá-los."
O que acontece graças à equipa de voluntários do professor Fernando Ribeiro, do LAR, que, durante uma semana, adaptou cerca de setenta brinquedos cedidos pela Concentra, dos quais quinze ficaram nesta instituição. Os restantes foram distribuídos por instituições de Lisboa, Vila Real e Setúbal, seleccionadas pelo portal Ajudas.com, parceira neste projecto. A empresa SAR cedeu o equipamento electrónico para as adaptações.
"Transformámos brinquedos onde botões são difíceis de detectar. Adaptámo-los, colocando um interruptor externo, e depois, com o pescoço ou com as mãos, a criança acciona o botão." As mudanças aconteceram, por exemplo, "com um boneco que andava. Mas, como estas crianças não podem correr atrás dele, tirámos os motores dos pés e colocámo-los nos braços".
Carlos Azevedo foi um dos alunos de Electrónica Industrial que vestiu o papel de "duende", nesta quadra natalícia, para ajudar o "Pai Natal" a adaptar os brinquedos. "Abri um boneco Batatoon e tirei parte do interruptor. Escolhi a função mais engraçada para o interruptor externo e o boneco canta." Diz que a experiência "valeu a pena porque se vê a reacção das crianças quando recebem os bonecos". O mesmo refere o professor, que, pelo sexto ano consecutiva, dedicou todo o seu engenho para, no final, conseguir agarrar um sorriso a estas crianças. "Vale a pena ver a reacção deles", afirma, entusiasmado.
Refira-se que o portal Ajudas.com é um projecto de "responsabilidade social da Handout Lda., que se dedica à temática da reabilitação e ajudas técnicas para pessoas com deficiência".
Quando os alunos e o professor do Laboratório de Automação e Robótica (LAR), da Universidade do Minho, entraram na sala com os bonecos nas mãos e o gorro de Pai Natal na cabeça, a alegria e a surpresa tomou conta de toda a plateia, entre os 13 e os 21 anos. Com a ajuda da fisioterapeuta Cátia Magalhães, um desses jovens, Artur, depressa se adaptou e conseguiu activar com o pescoço o interruptor externo de um urso que de outra forma não conseguiria. Com as mãos seria difícil tocar nos botões externos do boneco original. "O Artur adorou o brinquedo", diz a fisioterapeuta. "Estes brinquedos vão ser um estímulo para ele virar a cabeça para a esquerda e para direita", continua.
Outros bonecos falam, cantam ou acendem a luz; o que acaba por ser um estímulo visual e auditivo para estes jovens com paralisia cerebral. O mesmo refere a presidente do IRIS, Eduarda Queiroz: "É importante ter brinquedos adaptados a eles para brincarem. Os brinquedos precisam de ter som, luz e textura para estimulá-los."
O que acontece graças à equipa de voluntários do professor Fernando Ribeiro, do LAR, que, durante uma semana, adaptou cerca de setenta brinquedos cedidos pela Concentra, dos quais quinze ficaram nesta instituição. Os restantes foram distribuídos por instituições de Lisboa, Vila Real e Setúbal, seleccionadas pelo portal Ajudas.com, parceira neste projecto. A empresa SAR cedeu o equipamento electrónico para as adaptações.
"Transformámos brinquedos onde botões são difíceis de detectar. Adaptámo-los, colocando um interruptor externo, e depois, com o pescoço ou com as mãos, a criança acciona o botão." As mudanças aconteceram, por exemplo, "com um boneco que andava. Mas, como estas crianças não podem correr atrás dele, tirámos os motores dos pés e colocámo-los nos braços".
Carlos Azevedo foi um dos alunos de Electrónica Industrial que vestiu o papel de "duende", nesta quadra natalícia, para ajudar o "Pai Natal" a adaptar os brinquedos. "Abri um boneco Batatoon e tirei parte do interruptor. Escolhi a função mais engraçada para o interruptor externo e o boneco canta." Diz que a experiência "valeu a pena porque se vê a reacção das crianças quando recebem os bonecos". O mesmo refere o professor, que, pelo sexto ano consecutiva, dedicou todo o seu engenho para, no final, conseguir agarrar um sorriso a estas crianças. "Vale a pena ver a reacção deles", afirma, entusiasmado.
Refira-se que o portal Ajudas.com é um projecto de "responsabilidade social da Handout Lda., que se dedica à temática da reabilitação e ajudas técnicas para pessoas com deficiência".
In: DN online
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