Negociar é uma arte que os pais (e os filhos) devem aprender. Quando a criança cresce, e principalmente quando chega à adolescência, a negociação adquire um papel muito importante na educação e no estabelecimento da disciplina. Pode ser utilizada em qualquer idade, mas é desejável que antes dos 12 anos seja pontual e depois dessa idade tenha uma importância crescente.
É claro que algumas coisas não são negociáveis. Em cada casa e em cada família algumas regras não podem estar constantemente ou mesmo pontualmente a ser alteradas de acordo com as necessidades de momento. Não bater, não gritar, não roubar, não mentir ou não dizer palavrões são exemplos de normas que não devem ser negociáveis. Mas aparte estas poucas excepções, muito pode ser negociado, incluindo outras regras, horários a cumprir ou as consequências da quebra de algumas normas. Para tudo isto a negociação deve ser encorajada, o que pode ter duas consequências desejáveis. Por um lado a criança treina as suas competências na diplomacia, em fazer ver os seus pontos de vista e em tentar convencer os outros (neste caso os seus pais) da justeza dos seus argumentos. Não poderia existir melhor ambiente que o familiar para um jovem treinar esta competência que tão útil lhe poderá ser mais tarde com amigos, colegas de emprego, professores ou patrões. Por outro lado, ao sentir que os pais estão dispostos a negociar, e que a sua opinião foi tida em conta antes de tomada a decisão, os filhos mostram-se naturalmente mais dispostos a cooperar, mesmo quando o resultado final não foi aquele que desejavam.
É claro que algumas coisas não são negociáveis. Em cada casa e em cada família algumas regras não podem estar constantemente ou mesmo pontualmente a ser alteradas de acordo com as necessidades de momento. Não bater, não gritar, não roubar, não mentir ou não dizer palavrões são exemplos de normas que não devem ser negociáveis. Mas aparte estas poucas excepções, muito pode ser negociado, incluindo outras regras, horários a cumprir ou as consequências da quebra de algumas normas. Para tudo isto a negociação deve ser encorajada, o que pode ter duas consequências desejáveis. Por um lado a criança treina as suas competências na diplomacia, em fazer ver os seus pontos de vista e em tentar convencer os outros (neste caso os seus pais) da justeza dos seus argumentos. Não poderia existir melhor ambiente que o familiar para um jovem treinar esta competência que tão útil lhe poderá ser mais tarde com amigos, colegas de emprego, professores ou patrões. Por outro lado, ao sentir que os pais estão dispostos a negociar, e que a sua opinião foi tida em conta antes de tomada a decisão, os filhos mostram-se naturalmente mais dispostos a cooperar, mesmo quando o resultado final não foi aquele que desejavam.
Por: Paulo Oom
In: I online
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