Em Famalicão, uma turma de alunos do 1º ciclo aprendeu a comunicar de uma forma muito especial. Pelo facto de quatro das crianças terem problemas de surdez, a Escola Conde de S. Cosme decidiu ensinar língua gestual a todo o grupo.
Esta decisão faz parte de um projeto de inclusão iniciado no ano letivo 2008/2009, depois de os responsáveis escolares terem tido conhecimento da presença dos quatro alunos surdos na turma do 1º ano de escolaridade.
Com a ajuda de uma formadora de língua gestual, a turma de 21 alunos, agora a frequentar o 4º ano, descobriu um modo diferente de comunicação e a adesão foi muito positiva. Na sala de aula há uma rotatividade constante de cadeiras, para que todos possam ter ao seu lado as crianças com problemas de surdez e praticar a língua.
Manuela Sarmento contou à agência Lusa que “os próprios alunos substituem muitas vezes os professores”, acrescentando que a turma é “fantástica, com espírito de entreajuda e bom aproveitamento”.
A propósito de entreajuda, esta professora de educação especial da Escola brinca mesmo com o facto de, agora, os alunos até já aproveitarem a língua gestual para “tirarem dúvidas” entre eles durante os testes, aproveitando eventuais desatenções dos professores.
O projeto de inclusão promovido pela escola resultou, entretanto, na edição de um livro intitulado “O Jardim Secreto dos Sons”, que vai ser apresentado publicamente esta sexta-feira no Centro de Estudos Camilianos em Vila Nova de Famalicão.
O livro conta a história de Matilde, uma menina que trata de um jardim onde as palavras nem sempre são ouvidas da mesma maneira. De acordo com Manuela Sarmento, tem “21 páginas, tantas quantas o número de alunos da turma. Cada página foi escrita por um aluno, conjuntamente com a respetiva família. São frases muito curtas, ‘escritas’ também em língua gestual, por meio de fotografias”.
Esta decisão faz parte de um projeto de inclusão iniciado no ano letivo 2008/2009, depois de os responsáveis escolares terem tido conhecimento da presença dos quatro alunos surdos na turma do 1º ano de escolaridade.
Com a ajuda de uma formadora de língua gestual, a turma de 21 alunos, agora a frequentar o 4º ano, descobriu um modo diferente de comunicação e a adesão foi muito positiva. Na sala de aula há uma rotatividade constante de cadeiras, para que todos possam ter ao seu lado as crianças com problemas de surdez e praticar a língua.
Manuela Sarmento contou à agência Lusa que “os próprios alunos substituem muitas vezes os professores”, acrescentando que a turma é “fantástica, com espírito de entreajuda e bom aproveitamento”.
A propósito de entreajuda, esta professora de educação especial da Escola brinca mesmo com o facto de, agora, os alunos até já aproveitarem a língua gestual para “tirarem dúvidas” entre eles durante os testes, aproveitando eventuais desatenções dos professores.
O projeto de inclusão promovido pela escola resultou, entretanto, na edição de um livro intitulado “O Jardim Secreto dos Sons”, que vai ser apresentado publicamente esta sexta-feira no Centro de Estudos Camilianos em Vila Nova de Famalicão.
O livro conta a história de Matilde, uma menina que trata de um jardim onde as palavras nem sempre são ouvidas da mesma maneira. De acordo com Manuela Sarmento, tem “21 páginas, tantas quantas o número de alunos da turma. Cada página foi escrita por um aluno, conjuntamente com a respetiva família. São frases muito curtas, ‘escritas’ também em língua gestual, por meio de fotografias”.
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