Portugal conquistou esta quarta-feira duas medalhas de prata nas provas individuais do último dia do Campeonato do Mundo de Boccia, no Pavilhão 1 do Estádio Universitário, em Lisboa, que teve a participação de 35 países.
João Paulo Fernandes foi segundo na categoria BC1, enquanto José Macedo somou a medalha de prata na competição individual de BC3 à conquistada no fim-de-semana na prova por equipas, juntamente com Armando Costa.
Campeão paralímpico em Pequim, em 2008, João Paulo Fernandes não logrou ultrapassar Padraic Moran na final. O irlandês triunfou com o parcial de 3-2.
José Macedo defrontou no derradeiro encontro o sul-coreano Ho Wong Jeong, vencendo por 10-0.
Na divisão BC3, Luís Ferreira disputou o jogo de atribuição da medalha de bronze, mas não conseguiu superar Nurulasyiqah Mohammad Taha, de Singapura, que venceu por 6-1.
Em BC4, Fernando Pereira também ficou em quarto lugar, depois de ter cedido ante o brasileiro Eliseu Santos, vitorioso por 4-3.
Maria Helena Bastos, selecionadora nacional, considerou que o Mundial em Lisboa "foi um campeonato muito forte, muito disputado". "Estiveram neste mundial atletas muito fortes, os países asiáticos apareceram em força, o que é uma situação a que não estávamos habituados. Aliás, não me lembro de haver qualquer atleta deles no pódio", disse, salientando a presença de 11 atletas portuguesas nas várias divisões.
A responsável pela equipa portuguesa regozijou-se pela conquista das três medalhas de prata no campeonato, uma na competição por equipas de BC3 e duas nas provas individuais, uma em BC1 e outra em BC3.
"Foi um bom campeonato. Nos quartos de final, tivemos dois jogadores lusos frente a frente, foi um bom campeonato. Claro que estávamos habituados a ganhar sempre o ouro e era essa a aposta mas com tantos países novos emergentes, aparecem também atletas com grande qualidade, adversários muito fortes. De qualquer forma estamos satisfeitos com os resultados conquistados", sublinhou Maria Helena Bastos.
A selecionadora observou ainda que "o boccia está a ter grande expansão", o que, notou, "cria mais competitividade entre os atletas e obriga a mais treino, mais concentração, mais desafios".
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