Dois tiralós na Praia da Luz podem ser utilizados por qualquer pessoa com dificuldade de mobilidade para se deslocar para a água e tomar banho.
«As pessoas que plantam árvores e colocam sinais de trânsito nas cidades esquecem-se de quem tem mobilidade reduzida e circula em cadeira de rodas, ou de portadores de cegueira. Faltam faixas adaptadas nos passeios para eles», lamenta José Manuel Campos, vice-presidente da direção do Núcleo de Educação da Criança Inadaptada (NECI).
O dirigente referia-se a zonas ao longo das ruas e estradas na cidade de Lagos, sem condições para indivíduos portadores de deficiência.
«Há sítios em que os passeios têm acessibilidades para eles. Mas noutros existe a necessidade de acessibilidades diferentes, mais planas», considera.
Já ao nível de edifícios públicos, em Lagos, José Manuel Campos destaca, entre outros, o do tribunal, os CTT e o novo imóvel dos Paços do Concelho Século XXI, como estando adaptados, nomeadamente com rampas, atendimento público e instalações sanitárias apropriadas para deficientes.
Relativamente a zonas balneares, a NECI foi pioneira no Algarve, com a instalação de um apoio de praia na Praia da Luz, onde existem dois tiralós (espécie de cadeiras com rodas que se deslocam na areia e bóiam), os quais podem ser utilizados por qualquer pessoa com dificuldade de mobilidade para se deslocar para a água e tomar o seu banho de mar.
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