"O autismo não pode ser diagnosticado apenas a partir de um só sintoma, é necessário que estejam presentes simultaneamente os sintomas principais o que acontece, por vezes, antes dos 3 anos.
O bebê com autismo pode demonstrar: indiferença, falta de interesse pelas pessoas e pelo ambiente, medos estranhos. Não dá resposta ou dá respostas diferentes das dadas pelos outros bebés. Pode ter problemas de alimentação, ou de sucção; ter falta de interesse pela comida; rejeição ou preferência por certos alimentos. Pode ter problemas de sono e chorar muito ou nunca chorar.
Até aos 12 meses podem aparecer comportamentos repetitivos, restritivos ou estereotipados (bater palmas, rodar objectos, abanar a cabeça). A criança pode ter interesses obcessivos pela luz, por um brinquedo ou objecto. Pode tardar a andar.
Até aos 24 meses, manifesta-se a ausência ou dificuldade de comunicação verbal e gestual. A linguagem pode tardar ou não aparecer.
A criança pode não manifestar interesse pelas actividades de autonomia que começam geralmente nessa idade (querer comer sozinho e vestir-se sozinho); dá respostas inadequadas aos estímulos sensoriais: tem hipo ou hiper sensibilidade ao frio e ao calor, à luz, à dor ou a certas texturas. Há falta de correlação da causa efeito.
Depois dos 2 anos, a criança pode não brincar normalmente, não entrar em brincadeiras com pares ou com o grupo.
A esta altura, os problemas do domínio cognitivo, especialmente de linguagem, começam a estar presentes. A criança com autismo usa a ecolália frequentemente. Fala, utilizando padrões repetitivos e não usa o «sim» e o «não»; inverte os pronomes; escolhe palavras cujo som lhe agrada e repete-as fora do contexto. Não compreende os sentidos figurados.
O período dos 3 aos 6 anos é uma etapa muito difícil para a criança e para os pais pois a deficiência manifesta-se claramente. Podem aparecer comportamentos agressivos, birras sem causa aparente, medos excessivos ou irracionais de situações diárias.
Dos 6 anos à adolescência alguns dos sintomas mais perturbadores de comportamento tendem a diminuir. Mas o autismo permanece uma incapacidade para o resto da vida.
Com educação adequada, os sintomas podem não ser tão patentes e haver uma melhoria da qualidade de vida. Por outro lado, um ambiente inadequado ou falta de educação apropriada podem levar a uma regressão e/ou perda de capacidades previamente adquiridas e ainda a deteoriação de comportamentos como a auto-mutilação, gritos, destruição..."
Retirado na íntegra de: http://autismobemvindoaomeumundo.blogspot.com/
Olá ... optimo resumo daquilo que defacto caracteríza o autismo. É basicamente assim que ocorrem as suas manifestações, apenas variam de paessoa para pessoa, sendo cada caso, realmente um caso unico, porque as principais características, variam em intensidade, e nem todas se manifestam em cada indeviduo com autismo. Também a sua evolução é muitas vezes uma espécie de incógnita, sabendo os pais logo à partida que o "caminho" estará comprometido, podemos é ter esperança no futuro para que esteja o menos possivel, e para que a investigação venha um dia a trazer benefícios para estas crainças e adultos... Senão no nosso tempo, noutro mais adiante que possa amenizar, senão erradicar esta problemática.
ResponderEliminarAté lá, vamos amando os nossos filhos... os filhos lindos que temos, tenham eles o que tiverem,. sejam eles como forem... vamos lutando para que sejam o mais autonomos possivel e para que a sociedade saiba que eles andam por cá com a sua forma unica de ser, talvez para nos fazerem parar um pouco reflectir em tantos bons aspectos da vida. Um filho autista, como li e digo muitas vezes, não é o fim do mundo, é o principio de uma vida de luta de dedicação, de amor indocndicional, mas também de trocas valiosas, amizades verdadeiras, sorrisos genuínos e grande riqueza de vida.
Agraço e força para todos aqueles que Têm a sorte de conhecer e saber amar estes meninos tão especiais.
Grande abraço
Cristina