Investigadores da Universidade de Granada, em Espanha, constataram que pessoas bilíngues não têm apenas vantagens no que concerne à facilidade em comunicar em dois idiomas, mas também no que respeita à capacidade de atenção e memória.
Pedro Macizo Soria e Teresa Bajo Molina chegaram a essa conclusão depois de realizarem testes com pessoas bilíngues em espanhol e inglês e que, como tal, tinham alto conhecimento de ambas as línguas e usavam-nas frequentemente.
Foram feitas várias provas - legendar desenhos, ler, traduzir frases -, cujo tempo de realização foi medido, tal como a actividade cerebral.
Os resultados mostraram que as pessoas bilíngues activam os dois idiomas em simultâneo, mesmo em situações em que apenas um é necessário. De forma a resolverem esse “conflito” e seleccionarem a língua indicada para o momento, é necessária a actuação de um mecanismo que decorre na área pré-frontal do cérebro e que inibe o idioma que não é ideal para o contexto.
Pedro Macizo Soria e Teresa Bajo Molina chegaram a essa conclusão depois de realizarem testes com pessoas bilíngues em espanhol e inglês e que, como tal, tinham alto conhecimento de ambas as línguas e usavam-nas frequentemente.
Foram feitas várias provas - legendar desenhos, ler, traduzir frases -, cujo tempo de realização foi medido, tal como a actividade cerebral.
Os resultados mostraram que as pessoas bilíngues activam os dois idiomas em simultâneo, mesmo em situações em que apenas um é necessário. De forma a resolverem esse “conflito” e seleccionarem a língua indicada para o momento, é necessária a actuação de um mecanismo que decorre na área pré-frontal do cérebro e que inibe o idioma que não é ideal para o contexto.
Este processo comprova, segundo os investigadores, que é possível ignorar uma informação interna.
O estudo acrescenta ainda que os bilíngues utilizam mecanismos de atenção muito mais vezes do que os monolíngues e são capazes de trabalhar melhor em situações em que estão sujeitos a distracções e de tomar melhores decisões.
O caso dos intérpretes difere desta situação, pois estes são obrigados a utilizar duas línguas as mesmo tempo durante o trabalho. O estudo indica que estes profissionais realizam um grande esforço cognitivo, o que faz com que o cérebro aja de forma diferente, dependendo da experiência da pessoa.
O estudo acrescenta ainda que os bilíngues utilizam mecanismos de atenção muito mais vezes do que os monolíngues e são capazes de trabalhar melhor em situações em que estão sujeitos a distracções e de tomar melhores decisões.
O caso dos intérpretes difere desta situação, pois estes são obrigados a utilizar duas línguas as mesmo tempo durante o trabalho. O estudo indica que estes profissionais realizam um grande esforço cognitivo, o que faz com que o cérebro aja de forma diferente, dependendo da experiência da pessoa.
In: Ciência Hoje
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