Todas as crianças, em determinadas alturas da sua vida precisam que se lhes diga o que devem fazer ou o que se espera delas. É o primeiro passo da aprendizagem: a palavra (o segundo, como já vimos em texto anteriores, é a acção). Principalmente os filhos mais pequenos têm muitas vezes de ser ensinados antes de se lhes poder ser exigido que façam algumas coisas por si. Não vamos dizer a uma criança de sete anos "estuda" ou "arruma o quarto" se nunca lhe explicámos ou mesmo demonstrámos como isso se faz. Será necessário primeiro ajudá-la a realizar essas tarefas, várias vezes, até nos apercebermos, em função da sua idade e do seu grau de desenvolvimento, que ela já é capaz de as executar sozinha. Se necessário, devemos desmontar uma ordem mais complexa em pequenos passos e ensinar cada um deles em separado, até que todo o conjunto possa ser realizado sem problemas.
As nossas ordens devem ser dadas de uma forma directa e objectiva, sem ambiguidades. "Tem cuidado" não é o mesmo que "Não atravesses a rua sozinho". "Porta-te com juízo" não é o mesmo que "Não batas no teu irmão". Não vale a pena pensar que eles vão entender o que queremos se não formos objectivos nos nossos pedidos. Pode até ser que sim, mas não vale a pena correr o risco.
As nossas ordens devem ser dadas de uma forma directa e objectiva, sem ambiguidades. "Tem cuidado" não é o mesmo que "Não atravesses a rua sozinho". "Porta-te com juízo" não é o mesmo que "Não batas no teu irmão". Não vale a pena pensar que eles vão entender o que queremos se não formos objectivos nos nossos pedidos. Pode até ser que sim, mas não vale a pena correr o risco.
Por: Pediatra Paulo Oom
In: I online
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