QUANTAS VEZES já passámos pela situação de, perante um comportamento menos adequado da criança, pai e mãe não estarem de acordo sobre a melhor forma de agir? E quantas vezes já assistimos a uma criança tirar partido dessas diferenças de forma a conseguir o melhor de dois mundos? Todos os pais são diferentes. Têm temperamentos diferentes, personalidades diferentes, foram educados de forma diferente. Também o seu estilo educativo será seguramente diferente. Não podemos esperar, assim, que eduquem os seus filhos de forma exactamente igual. No entanto, a coerência entre o casal é um dos pilares para uma disciplina eficaz, pelo que os pais devem combinar com antecedência o que fazer perante determinados comportamentos dos seus filhos. Nas situações em que os pais são apanhados desprevenidos, um deles pode tomar o controlo da situação. E o outro nunca o deve criticar em frente da criança. Pelo contrário, o que se espera dele é apoio, mesmo que não esteja completamente de acordo com a atitude tomada (e mesmo que a criança saiba que ele não está de acordo). Apoiar não significa concordar. Pai e mãe não têm de estar de acordo em relação a todas as regras mas, em frente da criança, devem mostrar que estão de acordo com o que o outro disser. Nessas alturas, estarem de acordo sobre a forma de proceder é mais importante que a questão em si. Ultrapassar as divergências de forma construtiva envia à criança uma mensagem poderosa sobre a forma de resolver os conflitos.
Pai e mãe não são clones. É natural que sejam diferentes. Só não precisam de ser muito e devem respeitar-se mutuamente.
Pai e mãe não são clones. É natural que sejam diferentes. Só não precisam de ser muito e devem respeitar-se mutuamente.
In: I online
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