Do individualismo às comunidades educativas Quando ouvimos a palavra professor qual é a imagem que nos assalta? Penso que será quase unânime a resposta: uma pessoa diante de uma turma que transfere através da oralidade os conteúdos do programa e que no fim da semana faz uma ficha de avaliação. Contudo, nós temos a percepção de que para que um aluno atinja plenamente as suas potencialidades, o professor tem necessariamente de fazer muito mais do que o que foi descrito na imagem anterior.
O profissionalismo docente não se compadece em aceitar este modus operandi por parte do professor, se o que desejámos é que o aluno seja bem-sucedido. Os "verdadeiros" profissionais da educação utilizam muitas ferramentas diferenciadas para avaliar como os seus alunos aprendem, bem como para saber aquilo que eles já sabem. Eles usam esta informação para ajudar os alunos a avançarem do ponto da aprendizagem onde se encontram até ao ponto aonde precisam de ir. Os professores organizam actividades, materiais e a instrução com base nos conhecimentos que os alunos detêm e também de acordo com o nível de desenvolvimento que se espera que estes atinjam. Os professores devem ter uma ideia clara sobre as concepções que os alunos têm daquela disciplina. A partir destas interpretações, quer elas sejam positivas ou negativas, o professor poderá começar a fazer o design das lições. Ao fazer a adaptação dos currículos nacionais tendo em consideração as avaliações referidas, o professor poderá mais facilmente tornar acessíveis os conteúdos aos alunos que apresentem mais dificuldades ou que tenham necessidades educativas especiais.
Os professores que agem como profissionais normalmente criam situações de aprendizagem activa para os seus alunos através da organização de debates, do desenvolvimento de pesquisas, de trabalhos de escrita, de envolvimento na avaliação, no uso da experimentação e através da construção de modelos, da escrita de artigos, e construção de produtos em adição ao ouvir e ler informação, assistir a simulações e fazer uso das novas tecnologias.
A capacidade de comunicar com os mais jovens é também decisiva para um bom professor. Esta capacidade passa por gostar de estar com os mais novos, da exuberância barulhenta dos seus comportamentos e do intenso questionamento, uma vez que estes fazem parte do seu processo de crescimento como pessoas. Comunicar com os mais jovens significa criar empatia, significa procurar compreender a realidade através dos seus olhos, o que nem sempre acontece nas salas de aula. Rogers há décadas atrás referia que poderemos assistir a milhares de interacções em sala de aula sem nunca nos cruzarmos com um caso de comunicação clara, de cuidado sensível, de compreensão empática.
O profissionalismo docente não se compadece em aceitar este modus operandi por parte do professor, se o que desejámos é que o aluno seja bem-sucedido. Os "verdadeiros" profissionais da educação utilizam muitas ferramentas diferenciadas para avaliar como os seus alunos aprendem, bem como para saber aquilo que eles já sabem. Eles usam esta informação para ajudar os alunos a avançarem do ponto da aprendizagem onde se encontram até ao ponto aonde precisam de ir. Os professores organizam actividades, materiais e a instrução com base nos conhecimentos que os alunos detêm e também de acordo com o nível de desenvolvimento que se espera que estes atinjam. Os professores devem ter uma ideia clara sobre as concepções que os alunos têm daquela disciplina. A partir destas interpretações, quer elas sejam positivas ou negativas, o professor poderá começar a fazer o design das lições. Ao fazer a adaptação dos currículos nacionais tendo em consideração as avaliações referidas, o professor poderá mais facilmente tornar acessíveis os conteúdos aos alunos que apresentem mais dificuldades ou que tenham necessidades educativas especiais.
Os professores que agem como profissionais normalmente criam situações de aprendizagem activa para os seus alunos através da organização de debates, do desenvolvimento de pesquisas, de trabalhos de escrita, de envolvimento na avaliação, no uso da experimentação e através da construção de modelos, da escrita de artigos, e construção de produtos em adição ao ouvir e ler informação, assistir a simulações e fazer uso das novas tecnologias.
A capacidade de comunicar com os mais jovens é também decisiva para um bom professor. Esta capacidade passa por gostar de estar com os mais novos, da exuberância barulhenta dos seus comportamentos e do intenso questionamento, uma vez que estes fazem parte do seu processo de crescimento como pessoas. Comunicar com os mais jovens significa criar empatia, significa procurar compreender a realidade através dos seus olhos, o que nem sempre acontece nas salas de aula. Rogers há décadas atrás referia que poderemos assistir a milhares de interacções em sala de aula sem nunca nos cruzarmos com um caso de comunicação clara, de cuidado sensível, de compreensão empática.
Os professores que agem como profissionais esperam que os seus alunos alcancem níveis de qualidade e de excelência muito elevados e por isso mesmo eles próprios agem desse modo, servindo de modelos para os seus estudantes. Eles também dão um feedback constante aos seus alunos o que lhes propicia uma informação preciosa para constantemente reverem os seus modos de trabalho e estudo com vista a alcançar os padrões de qualidade e de excelência desejados.
O envolvimento das famílias nos processos de ensino-aprendizagem é também muito importante uma vez que estreita os laços entre os dois microssistemas mais importantes dos quais os alunos participam: a escola e a família.
Os laços com os restantes professores são de cooperação criando um clima de formação positivo que funciona como um dos pilares das aprendizagens qualitativas dos alunos. As escolas onde estes professores actuam transformam-se, assim, em comunidades de aprendizagem, as quais se constroem a partir da necessidade colectiva de pertença. As comunidades de aprendizagem são feitas de pessoas que partilham um objectivo comum. Elas colaboram para aproveitar as forças individuais, respeitando e incluindo a variedade de perspectivas e activamente promovem oportunidades de aprendizagem. Os resultados esperados são a criação de um vibrante e sinergético ambiente, a melhoria do potencial individual dos seus membros, e a possibilidade de que novos conhecimentos possam ser criados.
Por: Cristina Sousa
In: EDUCARE
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