quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

As recompensas também educam

Recompensar a criança por aquilo que fez bem é um acto natural e desejável. A criança, para além da satisfação própria do dever cumprido, tem a gratificação adicional de um prémio oferecido pelos pais, em sinal do seu apreço pelo cumprimento de determinado objectivo. O problema está na forma e no conteúdo desse prémio.

A principal recompensa que uma criança pode ter é a atenção, o encorajamento e o elogio dos pais. Nada é tão forte e tão estimulante a curto, médio e longo prazo, como a aprovação das suas atitudes pelos pais. Esta é a recompensa que deve ser usada com maior frequência, superando qualquer outra.

No entanto, existem, claro, outras formas de recompensar a criança pelos seus esforços de corresponder às expectativas dos pais.

Uma delas é a recompensa social que envolve, para além da atenção e dos estímulos verbais, como o encorajamento e o elogio, o contacto físico (quem não gosta de um abraço, um beijo ou uma carícia?) ou o envolvimento em actividades que são do gosto da criança após um comportamento adequado, como um jogo, ler uma história, fazer um passeio a pé ou de bicicleta, desenhar ou fazer construções em barro ou plasticina.

As recompensas deste tipo são muito gratificantes para as crianças e também para os pais, pois, além de cumprirem o seu objectivo, de premiar um comportamento adequado, estreitam a relação entre pais e filhos ao estimular a brincadeira em conjunto.

Por: Pediatra Paulo Oom

In: I online

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