O excesso de testosterona tem efeitos negativos na capacidade de se sentir empatia. Esta é a conclusão de um estudo levado a cabo pelas universidades de Utrecht (Países Baixos) e Cambridge (Inglaterra) e agora publicado no «Proceedings of the National Academy of Sciences» (PNAS).
As conclusões têm uma importante implicação no estudo do autismo, visto que teorias defendidas previamente associam esta hormona ao desenvolvimento daquela patologia. Num estudo publicado em 2009 tinha-se descoberto que crianças expostas a níveis elevados de testosterona durante a gestação apresentam sintomas semelhantes aos de autistas. O estudo foi concebido por Jack van Honk, da Universidade de Utrecht, e Simon Baron-Cohen Universidade de Cambridge. Utilizaram o “teste de leitura da mente”, que consiste em perceber o que uma pessoa sente quando vê determinadas imagens através da expressão dos olhos.
As conclusões têm uma importante implicação no estudo do autismo, visto que teorias defendidas previamente associam esta hormona ao desenvolvimento daquela patologia. Num estudo publicado em 2009 tinha-se descoberto que crianças expostas a níveis elevados de testosterona durante a gestação apresentam sintomas semelhantes aos de autistas. O estudo foi concebido por Jack van Honk, da Universidade de Utrecht, e Simon Baron-Cohen Universidade de Cambridge. Utilizaram o “teste de leitura da mente”, que consiste em perceber o que uma pessoa sente quando vê determinadas imagens através da expressão dos olhos.
Os investigadores deram pequenas doses de testosterona a 16 mulheres (optaram por utilizar apenas mulheres pois estas têm menos quantidade da hormona, tornando-se assim mais fácil ver a diferença). Estas ficaram menos capazes de julgar o humor ou as expressões faciais de outras pessoas.
A capacidade de “ler a mente” é um dos aspectos da empatia, e neste ponto as mulheres têm vantagem. É também uma das capacidades mais afectadas pelo autismo.
Os investigadores descobriram que a testosterona levou não só à redução da capacidade de “ler a mente” mas também mostrou que as mulheres que tinham o rácio digital 2D:4D (marcador pré-natal de testosterona) mais masculinizado, ou seja, o dedo anelar maior do que o indicador, tiveram uma mais pronunciada redução daquela habilidade.
Baron-Cohen considera que este estudo ajuda a conhecer melhor como as pequenas diferenças hormonais podem ter efeito na capacidade de empatia.
A capacidade de “ler a mente” é um dos aspectos da empatia, e neste ponto as mulheres têm vantagem. É também uma das capacidades mais afectadas pelo autismo.
Os investigadores descobriram que a testosterona levou não só à redução da capacidade de “ler a mente” mas também mostrou que as mulheres que tinham o rácio digital 2D:4D (marcador pré-natal de testosterona) mais masculinizado, ou seja, o dedo anelar maior do que o indicador, tiveram uma mais pronunciada redução daquela habilidade.
Baron-Cohen considera que este estudo ajuda a conhecer melhor como as pequenas diferenças hormonais podem ter efeito na capacidade de empatia.
In: Ciências Hoje
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