A primeira-dama da República, Ana Paula dos Santos, manifestou-se terça-feira satisfeita, na cidade de Benguela, com os níveis de ensino e aprendizagem que a Escola do Ensino Especial para deficientes tem vindo a alcançar.
Ana Paula dos Santos falava num encontro que manteve com alunos, professores e encarregados de educação daquele estabelecimento de ensino especial, ressaltando a sua importância para a inclusão de crianças portadoras de deficiência, um dos pressupostos defendido pelo executivo angolano.
Outro aspecto que sensibilizou a primeira dama é o facto de muitos professores que actualmente lecionam naquela escola, terem 'rompido' as barreiras do preconceito, formando-se mesmo naquele estabelecimento, do qual são hoje seus docentes.
Referiu que os níveis que estão a ser alcançados devem servir de motivo de orgulho e ao mesmo tempo de incentivo, para que se criem mais escolas do género de forma a que todas as crianças portadoras de deficiência, quer nas cidades, como no meio rural possam ter acesso a elas.
Ana Paula dos Santos ficou bastante emocionada ao ver uma criança de 12 anos, deficiente visual, a ler uma mensagem a si dirigida e deixou patente a ideia de que com força de vontade e entrega, não há barreiras que sejam, que não possam ser superadas.
Na sua qualidade de presidente da Fundação Lwini assegurou que a sua instituição, como parceira do governo, tudo fará no sentido de ajudar a direcção daquela escola a ultrapassar a carência que ainda enfrenta, no domínio de algum material tecnológico de aprendizagem.
A Fundação Lwini, no quadro da visita da sua presidente, doou diversos meios, como cadeiras de rodas, máquinas diversas e material didáctico específico para a Escola de Ensino Especial.
A referida escola foi criada em 1992 e este ano matriculou 650 alunos nas diferentes categorias de deficiência, nomeadamente, auditiva, visual e de assimiliação.
Durante a sua permanência de algumas horas em Benguela, Ana Paula dos Santos manteve encontros com as crianças deficientes do lar "Anjo da Guarda" e com mulheres da "Associação das Senhoras Portadoras de Deficiências".
Fonte: ANGOP - Angola Press
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