Mariana tem quatro anos e desde que nasceu não tem conhecido outro ambiente senão o hospitalar. Residente em Valverde, Fundão, sofre de distrofia muscular congénita e a cada dia que passa perde os poucos movimentos que ainda lhe restam.
Depois de vários anos a lutar sozinha contra "alguma insensibilidade" dos organismos do Estado, a mãe, Sofia São Pedro, está desesperada por não ter meios para dar o essencial à filha. Por isso, pediu ajuda a amigos para promoverem uma campanha de angariação de fundos com vista à compra de uma cadeira de rodas, para maior mobilidade e conforto da menina, e para fisioterapia intensiva numa clínica de Gouveia e, se possível, em Cuba.
"É muito revoltante ver a minha filha sofrer, muitas vezes em silêncio, e não lhe poder valer. Vivemos em casa dos meus pais e ela apenas recebe 200 euros de subsídio. Por favor ajudem a Mariana porque ela precisa de uma cadeira de rodas e eu não tenho dinheiro", lamenta-se Sofia São Pedro, de 30 anos, que não está satisfeita com a forma como a Segurança Social tem tratado o assunto. "O processo foi perdido e só beneficia dos seus direitos há um ano a esta parte", adiantou.
"Ajudem-me porque me porto muito bem", diz a Mariana, que mesmo em sofrimento consegue manter um sorriso angélico.
PORMENORES
AJUDA À MARIANA
Quem pretender ajudar a Marina pode fazê-lo através do NIB 0007 0000 0083 4472 5712 3 ou consultar o site:
https://sites.google.com/site/marianasaopedro2005
https://sites.google.com/site/marianasaopedro2005
UMA VIDA DE DOR
A menina de Valverde, Fundão, está a perder os poucos movimentos que lhe restam e nem sentada se sente confortável
CADEIRA DE RODAS
A campanha visa angariar dez mil euros para a compra de uma cadeira de rodas.Na quarta-feira a criança vai a uma consulta de fisioterapia numa clínica privada
Mais uma vida de luta e sofrimento... mais uma vida que nos passaria ao lado, não fosse a comunicação social, não fossem agora também estes espaços de partilha. (Bem haja)
ResponderEliminarO estado, seus organísmos e a inerente insensibilidade vem das pessoas, porque mesmo que não houvessem subsideos ou ajuda monetária, uma palavra amiga, e uma forma respeitosa no atendimento às pessoas (sobretudo as mais necessitadas), já teria outro impacto. Vezes demais se sacodem as pessoas que mais precisam nos organismos do estado e é vergonhoso, mas quem o faz não o sente...
É nestas alturas que me sinto pequeno...
ResponderEliminarRealmente é triste ver os nossos governantes tão preocupados com tantas causas, sem olharem para quem realmente merece...
Qunado a causa maior devia ser atender a todo q qualquer cidadão!!
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