segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Estudo indica que parto prematuro ou tardio pode elevar risco de paralisia cerebral


Bebés nascidos um pouco antes ou um pouco depois do tempo correm mais riscos de sofrer de paralisia cerebral, é o que revela um estudo que acompanhou 1,7 milhão de crianças na Noruega, publicado no "Journal of the American Medical Association".

A paralisia cerebral é um termo que designa vários distúrbios cerebrais e ao nível do sistema nervoso, sendo a principal causa de deficiência em crianças. A paralisia cerebral pode ocorrer durante a gestação, no parto ou após o nascimento.

Bebés Prematuros:

A comunidade médica sabe que o parto prematuro é uma das principais causas da ocorrência da paralisia cerebral, no entanto, a maioria das crianças com paralisia cerebral não nasce antes do tempo.

Os autores investigaram 1,7 milhão de crianças nascidas com mais de 37 semanas de gestação (prazo em que deixam de ser consideradas prematuras) entre os anos de 1967 e 2001.

Os bebés nascidos com 39 ou 40 semanas de gestação tiveram uma menor probabilidade de sofrer de paralisia cerebral. Enquanto que, partos ocorridos entre as 37 e 38 semanas, ou ainda com mais de 41 semanas de gravidez, aumentaram o risco.

Segundo os investigadores, uma explicação possível é o facto do cérebro poder ser mais vulnerável se o bebé nascer antes ou depois das 40 semanas ideais de gestação. Por outro lado, enfatizaram a importância de lembrar que o risco absoluto da doença é ainda muito pequeno e que a grande maioria das crianças nascidas com um pouco mais de 40 semanas não sofrerão paralisia cerebral.

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